Vivemos mais um dia em Amesterdão, muitas coisas aconteceram... e muitas coisas se viram. Foi um dia cultural em grande!
O dia começou com uma longa caminhada... Uma caminhada longa, tendo sempre um olho, num já mórbido e apagado RLD, quando a esperança de encontrar algum ''produto'' a tomar pequeno-almoço, era ainda elevada! Prosseguimos então, mais desanimados, de corações despedaçados por uma esperança boba e infundada, à procura do Nemo. Mas não o Nemo peixe ''barbataneta''... Nemo o museu da ciência das redondezas (e também não à procura de nenhuma menina Dóris)! Devo dizer que o que mais atraiu o nosso grupo foi uma simples ''bomba de ar'' com uma bola de praia, que a equilibrava como se de uma foca circense se tratasse. Posso dizer que o museu deixa um pouco a desejar, não sendo tão espectacular como a sua arquitectura exterior, uma vez que muitas das ''engenhocas'' apresentadas eram demasiado complexas, bem como as suas instruções.
Depois de um ''show'' francamente ''des-espectacular'' sobre reacções em cadeia a.k.a. dominós, no qual o número de falhanços são comparáveis aos frangos de Roberto... aconteceu o inesperado... Houve alguns problemas relativamente ao almoço no espaço do museu, mas o importante é que três dos elementos mais astutos, cultivaram a sua recreação com duas moças do mais fino que se pode encontrar em solo holandês.
Seguiu-se uma visita a um cantinho português (curiosamente não se tratava de uma tasquinha), o grupo entrou surpreendido numa sinagoga portuguesa. De importante referir que todos os machos alfa, e os pretendentes, da matilha foram obrigados a cobrirem os seus grandiosos
cucurutos com kippas, chapelitos que protegem de agressões aviárias, uma coisa, que pessoalmente, não acredito que seja correcto.
Por esta altura o grupo dividiu-se: uns seguiram para o Museu de História Judaica, enquanto outros cultivavam o seu gosto musical e gastavam mais dos vossos preciosos €.
Acabadas as judiarias, seguimos para a Casa-Museu de Rembrandt, que se mostrou muito interessante pecando talvez por não exibir quaisquer quadros característicos do pintor (exibia apenas impressões).
A casa mostrava-se enorme e bastante engraçada, com um estilo arquitectónico muito holandês possuindo muitas (e muitas...) escadas em caracol "piquenas", escadas essas que desde dia 11 de Abril muito nos importunam e só com muita sorte não chegaremos a solo luso sem membros quebrados.
Finalmente ingerimos o quê?? EXACTAMENTE! Panados pela primeira vez... HOJE!!! É óbvio que não há prémio para quem acertou, uma vez que desde dia 11 que os ingerimos, variando apenas em nome.
Espero que continuem a seguir este conto do vigário, a roerem-se de inveja e a ler este tão querido blogue!
Texto: Rafael Pinto e João Cunha.
Imagem: Pedro Mateus e Rosana Silva
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