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terça-feira, 30 de março de 2010
Maior acelerador de partículas começou a fazer física a sério - LHC regista as primeiras colisões a altas energias
À terceira tentativa feita esta manhã, Large Hadron Collider (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, em Genebra, registou as primeiras colisões de partículas a sete teraelectrões-volt. Os seus dois feixes de protões – cada um com 3,5 teraelectrões-volt , ou TeV – encontraram-se finalmente no acelerador de partículas, um túnel em forma de circunferência com 27 quilómetros, e fizeram as primeiras colisões por volta do meio-dia (hora de Lisboa) a altas energias.
“Agora estamos em colisão. Os detectores estão a recolher dados continuamente”, disse Steve Myers, director de aceleradores e tecnologia do Laboratório Europeu de Física de Partículas (CERN), em Genebra. “Estamos todos muito emocionados e felizes.”
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Colaboração portuguesa
A colaboração com o CERN, do qual Portugal é dos países fundadores, permitiu já a formação avançada de engenheiros portugueses - cerca de 140 em dois anos, de outros cientistas, tendo a própria construção da máquina contado com a participação de várias empresas nacionais.
O investimento directo no LHC foi de quatro mil milhões de euros, divididos pelos 20 países fundadores, entre os quais Portugal, tendo o custo dos quatro detectores sido de metade do da máquina e distribuído por mais países.
Gaspar Barreira, presidente do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas (LIP), resume: "É muito dinheiro, mas é o equivalente ao custo de um submarino nuclear, e há centenas, é o equivalente a dez 'Destroyers' da marinha portuguesa, e penso que é um objecto mais útil do que aquilo que acabei de citar".
Ciência Hoje
Experiência do CERN foi seguida em directo no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa
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