segunda-feira, 5 de abril de 2010

O CERN na Ferreira Dias


Visitámos o CERN (e Genebra) com o 11º C3 e gostámos muito.
Aprendemos algumas coisas sobre o CERN e sobre o modo como a investigação é feita. Isto estaria ao nosso alcance sem ser necessário lá ir – um livro ou um documentário dar-nos-iam a mesma informação ou talvez até mais. Mas ter lá estado é outra coisa. Foi mais do que apenas ver e ouvir. Foi sentir e foi viver no CERN (ainda que só parte de um dia)! As experiências de almoçar num dos restaurantes entre um mar de gente de tantas nacionalidades; de percorrer alguns dos corredores cruzando-nos com pessoas sabe-se lá de onde; de caminhar pelas ruas com nomes de cientistas e cruzarmo-nos com uma desconhecida que nos saúda em português; de cruzar a fronteira com a França várias vezes no mesmo dia e a pé; de olhar em redor e ver uma paisagem rural com montes cobertos de neve ao fundo; foram pequenas experiências mas que muito contribuíram para a “imagem” que construímos do CERN.
Fica-nos também, claro, a enorme dimensão das coisas, de onde se destaca o LHC com 27 km de circunferência, 100 m sob o solo, comunicando aqui e acolá com edifícios à superfície onde se trabalha, por turnos, dia e noite!
Se o CERN fosse cá, com os 27 km de túnel construídos no concelho de Sintra e a Ferreira Dias uma das instalações de alojamento de experiências, como seria? A imagem, obtida do Google Earth, talvez nos ajude a ter uma ideia do LHC – com a Ferreira Dias e a vila de Sintra diametralmente opostas, passando a circunferência pela estação de comboios do Telhal e perto da Base Aérea de Sintra.

Professores Ana Almeida e Carlos Almeida

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